7 jogos que ajudam a prevenir doenças mentais

Assim como exercitamos o corpo, também precisamos exercitar o cérebro para mantê-lo saudável. Saiba como fazer isso de forma divertida.

Amigos jogando xadrez (Foto: Freepik)
Amigos jogando xadrez (Foto: Freepik)
Conheça nossos benefícios

Além de prevenir doenças mentais, como Alzheimer, demência e depressão, alguns jogos de tabuleiro e de cartas também ajudam no desenvolvimento de relações interpessoais e de habilidades que utilizamos no dia a dia.

 

Em entrevista para o Estado de Minas, a psicanalista clínica e diretora da Analizzare – Centro de Desenvolvimento Humano, Rosiane Claudia da Silva, explica que “através dos jogos, introduzimos ou evoluímos na capacidade de lidar com regras, desenvolver planos e estratégias, trabalhando a percepção e o raciocínio lógico, bem como o amadurecimento para lidar com realizações e frustrações, com o ganhar ou perder”. 

 

Estimular o nosso cérebro por meio de atividades que envolvem memória, estratégia e atenção fazem os nossos neurônios trabalharem melhor. Prática que resulta em maior desempenho cognitivo e, principalmente, mais facilidade para realizar tarefas frequentes. Imagina ter esses benefícios na sua rotina, de forma divertida e prazerosa. 

Veja abaixo a lista de jogos e como eles ajudam a prevenir doenças mentais:

1- Xadrez: 


O xadrez é um jogo de estratégia com várias regras específicas. Ele trabalha a concentração, criatividade e estimula o nosso cérebro a traçar planos de longo prazo. As habilidades cognitivas trabalhadas durante uma partida de xadrez ajudam a diminuir comportamentos de TDAH. De acordo com uma publicação no International Journal of Environmental Research and Public Health, pessoas que praticam xadrez têm um risco menor de desenvolver doenças mentais, como a demência e o Alzheimer. 

 

2- Dominó: 

 

Considerado um jogo de tabuleiro, o dominó trabalha a estratégia e a memória. A sua jogabilidade ajuda a desenvolver conexões neurais em crianças e a manter essas conexões nos adultos. Ele ajuda a prevenir doenças como Alzheimer e Parkinson

 

3- Quebra-cabeça: 

 

Esse é um jogo que estimula tanto o lado esquerdo do cérebro, responsável pela racionalidade e lógica, quanto o lado direito, que diz respeito a criatividade e emoção. Além disso, ele trabalha a memória de curta duração, já que é preciso se lembrar de formas e cores para conseguir encaixar a próxima peça. De acordo com o Instituto de Neurocirurgia Minimamente Invasiva, o quebra-cabeça ainda melhora as noções de espaço, auxiliando na execução de tarefas cotidianas como, por exemplo, dirigir e estacionar.  

 

4- Jogo da memória: 

 

Aquele clássico onde todas as figuras ficam viradas para baixo e você precisa ir juntando pares. É um jogo simples, mas estimula várias partes do cérebro, exercita e ajuda a mantê-lo saudável. Pode ser fundamental para o desenvolvimento humano, especialmente de crianças. 

 

5- Palavra cruzada: 

 

O jornal estadunidense NEJM Evidence publicou um estudo onde 37% das pessoas analisadas que jogavam palavras cruzadas mostraram melhora nos quadros de Alzheimer. Resultados que são similares aos das pessoas que apenas tomaram remédios para conter os danos da doença mental. Ou seja, esta atividade tem praticamente os mesmos resultados em estimular o cérebro e desenvolver a memória quanto os remédios que se propõem a isso. 

 

6- Sudoku: 

 

Em entrevistas para o Terra, os psicólogos Roberto Debski e Miria Ribeiro, afirmam que o Sudoku impulsiona as chamadas sinapses (ligações neurais que estimulam a memória) e, com isso, promove uma proteção maior contra a demência e o Alzheimer. Eles ainda explicam que atividades como esta precisam ser praticadas diariamente, para que seja possível perceber os resultados esperados. Mas, atenção: tudo que é exagerado faz mal, por isso Debski explica que o tempo reservado para esses jogos não pode passar de 2 horas. Depois disso, é importante praticar outras atividades, como movimentar o corpo e se hidratar. 

 

7- Jogos de cartas, baralho: 

 

Aqui os exemplos são vários, pode ser canastra, cacheta, pife, buraco, paciência… a lista é enorme. Todos esses jogos clássicos de baralho ajudam a estimular o cérebro. Eles promovem a concentração por longos períodos, auxiliam no pensamento lógico e estratégico, ajudam na memória e nas emoções, principalmente ao lidar com situações de perdas. 

 

A recomendação é de que todos esses jogos sejam praticados, pelo menos, 30 minutos por dia. Exercitar o cérebro é um processo como qualquer outro. Precisa de rotina e constância. Mas os benefícios da prática desses jogos vão além da saúde mental. Eles ainda são responsáveis por sensações de vitória, conquista, desafio, superação e prazer. E, na maioria das vezes, promovem ambientes e experiências de convívio social, que é fundamental para o desenvolvimento humano em qualquer idade. 

 

É importante lembrar que todas essas práticas servem como prevenção. Ou seja, a ideia é fortalecer o cérebro para que ele fique menos suscetível a adquirir doenças mentais no futuro. Além disso, todos esses jogos podem ser combinados com outros hábitos saudáveis, para que corpo e mente sejam estimulados de forma conjunta. Ambos sempre andam juntos na busca por uma vida mais saudável.  

 

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Autora: Luana Goulart


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