DEPRESSÃO: Entenda o que é.

Conheça nossos benefícios Nada dá certo pra mim; 

Qualquer pessoa conseguiria fazer isso;

Eu sou um peso para minha família;

A vida não faz sentido para mim.

Esses são alguns dos pensamentos que prevalecem na mente de uma pessoa deprimida.

Há o predomínio de pensamentos distorcidos, generalistas, negativos, com excesso de autocrítica que além de paralisar o indivíduo provoca sofrimento em diferentes áreas da vida.

Depressão: Causas, sinais e sintomas.

 Ao contrário do que muitas pessoas pensam, não se trata de frescura, de doença de gente fraca ou que quer aparecer.  A depressão é um grave problema de saúde pública sendo a 2ª doença mais incapacitante do mundo.

Não existe uma causa específica para a depressão, e sim uma série de fatores (biológicos, psicológicos, socioculturais, genéticos) que interligados contribuem para a instalação do transtorno.

A depressão não escolhe classe social, raça ou sexo...

Prova disso são os famosos que já ouvimos falar que tiveram depressão e que aos olhos da sociedade não teria razão alguma para ter.

Geralmente há algum gatilho da vida que desencadeia a depressão, como por exemplo: perdas, separações, desemprego, nascimento de filho, aborto.  Esses gatilhos podem ativar aquilo que a pessoa já tem predisposição genética para desenvolver.

A depressão não se instala da noite para o dia na vida de alguém.

Deve-se ficar atento aos sinais, principalmente comportamentais, já que estes são mais evidentes e possíveis de se identificar, contribuindo para que se busque ajuda a tempo.

Há uma mudança no comportamento social, na qual a pessoa passa a não fazer questão de realizar coisas que antes era importante. É provável que negligencie tarefas importantes que desencadeia a queda da autoestima e da motivação.

Esses são sinais de alerta!

CONHEÇA ALGUNS SINTOMAS

Para que uma pessoa seja diagnosticada com Transtorno Depressivo é importante consultar um médico e alguns sintomas podem indicar essa necessidade.

• Humor deprimido na maior parte dos dias;


• Diminuição do prazer em todas ou quase todas as atividades na maior parte dos dias;


• Sentimento de sofrimento significativo em áreas importantes da vida como: familiar, trabalho e social;


• Choro fácil;


• Irritabilidade;


• Dores no corpo;


• Perda ou ganho de peso significativo sem estar fazendo dieta;


• Insônia ou hipersonia quase todos os dias;


• Agitação ou retardo psicomotor quase todos os dias;


• Sentimento de inutilidade ou culpa excessiva;


• Capacidade diminuída de pensar ou raciocinar quase todos os dias;


• Pensamentos recorrentes de morte ou plano específico para cometer suicídio.

Há diferentes tipos de depressão e somente profissionais qualificados como o psiquiatra e o psicólogo poderão fazer uma avaliação criteriosa e realizar um plano de tratamento específico para cada paciente.

A depressão é caracterizada, dentre outros características, pela falta de esperança.

O indivíduo apresenta dificuldade de ver solução para seus problemas. É como se ele se sentisse em um labirinto, mas na cabeça dele, esse labirinto não tem saída, ou seja, não há nenhuma possibilidade de solução.

Essa falta de perspectiva, de não conseguir vislumbrar um futuro melhor pode fazer com que a pessoa tente ficar livre daquelas sensações de impotência, inutilidade e acabar, na pior das hipóteses cometendo suicídio.

Estima-se que de 30 a 70% das vítimas de suicídio, tenham algum tipo de transtorno psicológico, sendo os mais comuns a depressão e o transtorno bipolar.

COMO AJUDAR?

A participação da família é fundamental para ajudar o paciente em sua recuperação.

No entanto, este cuidado deve visar a melhora do paciente e não a manutenção do problema.

Por exemplo, você pode ajudar seu familiar dizendo que compreende que deve ser muito difícil sentir o que ele está sentindo e que levantar da cama requer bastante esforço.

Diga: Como eu posso te ajudar a fazer isso? Quero muito poder te ajudar. Vamos fazer isso juntos, vamos procurar ajuda profissional.

Se preciso ofereça-se para acompanhá-lo na consulta.

Um ponto importante é que não deve ser feito é levar tudo para o paciente no quarto, pois assim você reforça o comportamento dele de não sair da cama e não fazer algo para melhorar.

A vontade de fazer as atividades não irá aparecer de uma hora para outra, por isso é tão importante ter comportamentos que irão proporcionar sensações melhores.

É bastante comum as pessoas demorarem a procurar tratamento, seja porque não imaginam mesmo que podem estar doentes ou até porque acreditam que o que elas estão sentindo vai passar. Só que quando o assunto é depressão, não passa sem que haja tratamento.

Infelizmente a automedicação é utilizada indevidamente por muitos pacientes que na tentativa de aliviar os sintomas pode agravar ainda mais o quadro clínico.

Não é porque determinada medicação é boa para o vizinho que será a melhor escolha de tratamento para você, por isso o médico deve ser consultado.

Existe diferentes abordagens de tratamento para a depressão, mas um dos que traz melhores resultados é medicação com psicoterapia.

Doenças como diabetes, obesidade mórbida e cardiovascular são com frequência complicadas por episódios depressivos, sendo que estes episódios têm maior probabilidade de se tornarem crônicos do que episódios depressivos em indivíduos saudáveis.

Vale lembrar que quanto mais cedo busca-se ajuda profissional, melhor para o paciente.

Nesse processo é fundamental o tratamento com psiquiatra ou com psicólogo ou com os dois de forma combinada.

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Esse artigo é uma colaboração da Itiene Soares, Psicóloga Especialista em Terapia Cognitivo Comportamental, que faz parte do corpo clinico da credenciada REDESUL.

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Um abraço

Thiago Amorim