Hipertensão arterial: causas, diagnóstico e tratamento

A hipertensão arterial sistêmica, conhecida como hipertensão arterial, afeta cerca de 17 milhões de brasileiros. Conheça as causas, o diagnósticos e o que fazer para tratar.

Hipertensão arterial: causas, diagnóstico e tratamento
Hipertensão arterial: causas, diagnóstico e tratamento
Conheça nossos benefícios Aproximadamente 17 milhões de brasileiros sofrem de hipertensão arterial sistêmica, popularmente conhecida como hipertensão arterial - tendência que tende a aumentar devido aos hábitos de vida modernos e ao crescimento constante dessa condição entre crianças e adolescentes.

A hipertensão arterial é considerada um problema de saúde pública mundial, pois é responsável por pelo menos 40% das mortes por acidente vascular cerebral, 25% das mortes por doença arterial coronariana e 50% dos casos de insuficiência renal terminal quando associada ao diabetes.

A pressão arterial ideal é medida em 120/80 mmHg, com pressão sistólica em 120 mmHg e pressão diastólica em 80 mmHg. É caracterizada por níveis persistentemente elevados de pressão arterial sistólica e diastólica, com valores iguais ou superiores a 140/90 mmHg. Essa elevação geralmente se deve à dificuldade de circulação do sangue pelos vasos sanguíneos do corpo, apesar do bombeamento feito pelo coração.

As causas dessa dificuldade de bombeamento são difíceis de identificar e ainda estão sendo estudadas. Pode resultar de distúrbios renais e hormonais, fatores genéticos, uso de medicamentos ou ser consequência da obesidade, dieta rica em sódio, sedentarismo, tabagismo, entre outros.

Se não for controlada, pode piorar ou mesmo levar à morte pessoas acometidas por doenças ou insuficiência cardíaca, doença renal crônica, doença arterial periférica, aneurisma, infarto do miocárdio, acidente vascular cerebral, arritmia e aterosclerose.

É importante ficar atento a possíveis sinais indicativos, como náuseas, tonturas, dores de cabeça, dificuldade para respirar, visão dupla ou turva, dor no peito, palpitações cardíacas, pequenas manchas de sangue nos olhos, zumbido nos ouvidos e sonolência súbita. Para diagnosticá-la, a pressão arterial deve ser medida rotineiramente, sempre com a pessoa sentada e após 5 minutos de repouso.

A doença não tem cura, mas pode ser controlada e deve ser monitorada para evitar complicações. A prescrição de medicamentos vai depender do estágio dessa condição, mas um fator essencial é que a pessoa diagnosticada com HAS adote um estilo de vida mais saudável.

Nesse sentido, recomenda-se reduzir o consumo de sal e álcool, praticar atividade física, controle de peso, evitar fumar, reduzir os níveis de estresse, e ter uma dieta balanceada rica em frutas, vegetais, legumes e grãos integrais.

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